
[ENGLISH + PORT abaixo/ ESP abajo]
Dani d’Emilia (they/them) is a white Italo-Brazilian queer non-binary artist, educator, curator, and researcher working at the intersections of performance and visual arts, somatic practices, radical pedagogy, and social-ecological justice. Their art-life practice is grounded in transfeminist and decolonial sensibilities and guided by a yearning for metabolic intimacy: a sense of responsible attunement with the web of inseparability that connects all relations, not only human. Since 2014, they have developed a substantial body of work around the concept-practice of Radical Tenderness , exploring its potential to reconfigure connections between reason, affect, and relationality through political practices of healing that foster visceral response_ability. Dani is also co-author of the Radical Tenderness Manifesto (2015), a text that continues to resonate across activist, academic, and artistic communities, and has been translated into at least eight languages.
Dani has been part of the collective Gesturing Towards Decolonial Futures (CA/BR) since 2017, and is a co-founder of the immersive theatre company Living Structures (UK, 2007). Previously, they were a member of La Pocha Nostra (US/MX, 2011–16), Proyecto Inmiscuir (ES/MX 2015-17) and a close collaborator of AND Lab: Centre for Research in Art-Thinking & Politics of Coexistence (PT/BR, 2018–21). Dani was the first artist to be awarded a fellowship by the Musagetes Foundation (CA, 2018–19), through which they developed the artistic-pedagogic investigation Engaged dis-identifications in collaboration with Vanessa Andreotti and in dialogue with the GTDF collective. This collaboration also extended into work with the Teia de 5 Curas, a network of Indigenous communities in Brazil, Peru, and Canada, and led to the publication of Co-sensing with Radical Tenderness (2020) and the series Art-Life Ritual Actions for Radical Tenderness (2021).
In 2022–23, Dani was an associate of the Peter Wall Institute for Advanced Studies at the University of British Columbia (CA), investigating how artistic practices can help address the complexities of biodiversity collapse and climate urgency. They have since become one of the facilitators of the course Facing Human Wrongs, hosted by the University of Victoria (CA), and continue to teach and coordinate residencies internationally, focusing on the role of the arts in nurturing cognitive, affective, and relational resilience in the face of ever-widening social and ecological collapse.
Dani is currently developing a research project entitled Abscission, which explores queer deviations from anthropocentric notions of fixity, individuality, and superiority. Approaching transitions as a process that affects all bodies—human and more-than-human—this work investigates what we might intimately and systemically need to shed to make space for other forms of (co)existence and metabolic reciprocity to inhabit us.
With over two decades of experience dissolving boundaries between performance and pedagogy, Dani works with the body as both a primal material and a portal, exploring its physical, emotional, and relational limits and possibilities. Recognizing the fusion of personal and collective life that happens in the body, these experiments have become the foundation for radical, self-reflexive, and intimately political pedagogical processes, serving as a landscape for the elaboration and production of embodied knowledge. Drawing on the potential of performance and art as spaces to cultivate a visceral sense of intimacy—understood as relational responsibility—Dani’s work combines performance-pedagogy (performance practice as a pedagogical process of un/re-learning), Radical Tenderness (a mode of political-affective re-existence), transfeminism (intersectional and trans-inclusive feminism), and decoloniality (interrogating colonial legacies in our bodies, subjectivities, and relationships). Through this constellation, they explore how we might create and nurture ways of being that confront and interrupt the violences inherent in our construction as modern subjects, while orienting our vital compass toward a re-enchantment with life itself. Working from the body, Dani explores our capacity to perceive and relate through multiple senses and modes of knowing, inhabiting the contradictions, incoherences, and vulnerabilities that emerge in the process of (un)becoming. Their work dares to live through and beyond identity, dancing between matter and mystery through a constant and situated modulation of increased care in proportion to risk.
Dani’s artistic training includes an MA from the Universidad Autónoma de Barcelona (2016); an MA from the Independent Studies Program directed by Paul B. Preciado at PEI/MACBA – Museu d’Art Contemporani de Barcelona (where Dani also served on the pedagogical team, facilitating performance workshops throughout 2014–15); a BA in Devised Theatre and Visual Arts Practices from Dartington College of Arts (UK, 2007); and a Diploma in Mime & Physical Theatre from the Desmond Jones School (UK).
They have also trained extensively with various practitioners over the years, studying devised, physical and anthropological theatre, performance, and visual art methodologies, alongside somatic and physical practices such as Qigong, Suzuki, Yoga, Butoh, Authentic Movement, contemporary dance, acrobatics, and clown.
Dani has taught and presented work in a wide range of institutional and autonomous spaces across Europe (Italy, Portugal, England, Scotland, Greece, Austria, Latvia, Poland, Spain, Slovenia, Croatia, Germany, France, Bulgaria) and the Americas (Brazil, Colombia, Mexico, Costa Rica, Curaçao, Guatemala, Ecuador, United States, and Canada).
For invitations, more information, or to request a full CV, please contact Dani.
[PORTUGUÊS]
Dani d’Emilia (elu/delu) é artista, educadore, curadore e pesquisadore, sapatão-não-binárie, brancx-ítalo-brasileire, atuando nas interseções entre performance e artes visuais, práticas somáticas, pedagogia radical e justiça socio-ecológica. Sua prática de arte-vida é fundamentada em sensibilidades transfeministas e decoloniais, guiada por um anseio por intimidade metabólica: uma sintonização responsável com a teia de inseparabilidade que conecta todas as relações, humanas e mais-que-humanas. Desde 2014, desenvolve um corpo de trabalho substancial em torno do conceito-prática da Ternura Radical, explorando seu potencial para reconfigurar as conexões entre razão, afeto e relacionalidade por meio de práticas políticas de cura que cultivam respons_abilidade visceral. Dani é também co-autore do Manifesto da Ternura Radical (2015), um texto que continua a ressoar em comunidades ativistas, acadêmicas e artísticas, e que foi traduzido para pelo menos oito idiomas
Dani integra o coletivo Gestos Rumo a Futuros Decoloniais – GTDF (CA/BR) desde 2017 e é co-fundadore da companhia de teatro imersivo Living Structures (Reino Unido, 2007). Anteriormente, foi integrante do coletivo La Pocha Nostra (EUA/MX, 2011–16), Proyecto Inmiscuir (ES/MX 2015-17) e colaboradore do ANDlab (Centro de Investigação em Arte-Pensamento & Políticas da Convivência) (PT/BR, 2018–21). Foi a primeira pessoa artista a receber a bolsa da Musagetes Foundation (Canadá, 2018–19), através da qual desenvolveu a investigação artístico-pedagógica Engaged dis-identifications, em colaboração com Vanessa Andreotti e em diálogo com o coletivo GTDF. Essa colaboração também se estendeu ao trabalho com a Teia de 5 Curas, uma rede de comunidades indígenas no Brasil, Peru e Canadá, resultando na publicação do texto Co-sentindo com Ternura Radical (2020) e na série Art-Life Ritual Actions for Radical Tenderness (2021).
Em 2022–23, Dani foi associade do Peter Wall Institute for Advanced Studies da University of British Columbia (Canadá), investigando como práticas artísticas podem contribuir para abordar as complexidades do colapso da biodiversidade e da emergência climática. Desde então, é parte da equipe de facilitação do curso Facing Human Wrongs, oferecido pela University of Victoria (Canadá), e segue ensinando e coordenando residências internacionais, com foco no papel das artes no cultivo de resiliências cognitivas, afetivas e relacionais diante do agravamento das crises sociais e ecológicas.
Atualmente, Dani desenvolve o projeto Abscission, que investiga desvios queer das noções antropocêntricas de fixidez, individualidade e superioridade. Abordando transições como processos que afetam a todos os corpos—humanos e mais-que-humanos—essa pesquisa investiga o que precisamos deixar para trás, de forma íntima e sistêmica, para abrir espaço a outras formas de (co)existência e reciprocidade metabólica.
Com mais de duas décadas de experiência dissolvendo as fronteiras entre performance e pedagogia, Dani trabalha com o corpo como material primordial e portal, explorando seus limites e possibilidades físicas, emocionais e relacionais. Reconhecendo a fusão entre vida pessoal e coletiva que acontece no corpo, esses experimentos tornaram-se base para processos pedagógicos radicais, autorreflexivos e intimamente políticos, funcionando como um território para a elaboração e produção de saberes corporificados. Valendo-se do potencial da performance e da arte como campos para expandir um senso visceral de intimidade—entendida como responsabilidade relacional—seu trabalho combina performance-pedagogia (a prática da performance como processo pedagógico de desaprendizagem e reaprendizagem), Ternura Radical (um modo de reexistência político-afetiva), transfeminismo (feminismo interseccional e trans-inclusivo) e decolonialidade (interrogação crítica sobre os legados coloniais em nossos corpos, subjetividades e relações). Por meio dessa constelação, explora maneiras de criar e cultivar formas de ser que confrontem e interrompam as violências inerentes à nossa construção como sujeitos modernos, enquanto orienta a bússola vital em direção a um reencontro encantado com a própria vida.
Partindo do corpo, Dani explora nossa capacidade de perceber e nos relacionar através de múltiplos sentidos e modos de saber, habitando as contradições, incoerências e vulnerabilidades que emergem no processo de devir. Seu trabalho ousa viver através e além das identidades, dançando entre matéria e mistério, em uma constante e situada modulação de cuidado crescente em proporção ao risco.
Dani possui Mestrado pela Universidad Autónoma de Barcelona (2016); Mestrado pelo Programa de Estudios Independientes (PEI/MACBA), dirigido por Paul B. Preciado no Museu d’Art Contemporani de Barcelona (onde também integrou a equipe pedagógica, facilitando oficinas de performance entre 2014 e 2015); Bacharelado em Devised Theatre and Visual Arts Practices pelo Dartington College of Arts (Reino Unido, 2007); e Diploma em Mímica e Teatro Físico pela Desmond Jones School (Reino Unido).
Além disso, realizou diversos treinamentos ao longo dos anos, estudando metodologias de teatro físico e antropológico, performance e artes visuais, bem como práticas somáticas e físicas, incluindo Qigong, Suzuki, Yoga, Butô, Movimento Autêntico, dança contemporânea, acrobacia e clown.
Dani já lecionou e apresentou seu trabalho em centenas de espaços institucionais e autônomos na Europa (Itália, Portugal, Inglaterra, Escócia, Grécia, Áustria, Letônia, Polônia, Espanha, Eslovênia, Croácia, Alemanha, França e Bulgária) e nas Américas (Brasil, Colômbia, México, Costa Rica, Curaçao, Guatemala, Equador, Estados Unidos e Canadá).
Para convites, mais informações ou solicitação de currículo completo, por favor entre em contato.
[ESPAÑOL]
Dani d’Emilia (elle) es artista, educadore, curadore e investigadore, lesbiana no binarie, blancx ítalo-brasileñe, que trabaja en las intersecciones entre performance y artes visuales, prácticas somáticas, pedagogía radical y justicia socio-ecológica. Su práctica de arte-vida se fundamenta en sensibilidades transfeministas y decoloniales, guiada por un anhelo de intimidad metabólica: una sintonización responsable con la red de inseparabilidad que conecta todas las relaciones, humanas y más-que-humanas. Desde 2014, desarrolla un cuerpo de trabajo sustancial en torno al concepto-práctica de Ternura Radical, explorando su potencial para reconfigurar las conexiones entre razón, afecto y relacionalidad a través de prácticas políticas de sanación que cultivan respons_abilidad visceral. Dani también es co-autore del ampliamente difundido Manifiesto de la Ternura Radical (2015), un texto que sigue resonando en comunidades activistas, académicas y artísticas, y que ha sido traducido a al menos ocho idiomas.
Dani forma parte del colectivo Gestos Hacia Futuros Decoloniales – GTDF (CA/BR) desde 2017 y es co-fundadore de la compañía de teatro inmersivo Living Structures (Reino Unido, 2007). Anteriormente, integró el colectivo La Pocha Nostra (EE.UU./MX, 2011–16), Proyecto Inmiscuir (ES/MX 2015-17) y fue colaboradore del ANDlab – Centro de Investigación en Arte-Pensamiento y Políticas de Convivencia (PT/BR, 2018–21). Fue la primera persona artista en recibir la beca de la Musagetes Foundation (Canadá, 2018–19), a través de la cual desarrolló la investigación artístico-pedagógica Engaged dis-identifications, en colaboración con Vanessa Andreotti y en diálogo con el colectivo GTDF. Esta colaboración también se extendió al trabajo con la Teia de 5 Curas, una red de comunidades indígenas en Brasil, Perú y Canadá, que resultó en la publicación del texto Co-sintiendo con Ternura Radical (2020) y en la serie Art-Life Ritual Actions for Radical Tenderness (2021).
En 2022–23, Dani fue asociade del Peter Wall Institute for Advanced Studies de la University of British Columbia (Canadá), investigando cómo las prácticas artísticas pueden contribuir a abordar las complejidades del colapso de la biodiversidad y la emergencia climática. Desde entonces, forma parte del equipo de facilitación del curso Facing Human Wrongs, ofrecido por la University of Victoria (Canadá), y continúa enseñando y coordinando residencias internacionalmente, enfocándose en el papel de las artes en el cultivo de resiliencias cognitivas, afectivas y relacionales ante la profundización de las crisis sociales y ecológicas.
Actualmente, desarrolla el proyecto Abscission, que investiga desvíos queer de las nociones antropocéntricas de fijación, individualidad y superioridad. acercándose a las transiciones como procesos que aftectan a todos los cuerpos, humanos y más-que-humanos, esta investigación explora qué necesitamos dejar atrás, de forma íntima y sistémica, para abrir espacio a otras formas de (co)existencia y reciprocidad metabólica.
Con más de dos décadas de experiencia disolviendo las fronteras entre performance y pedagogía, Dani trabaja con el cuerpo como material primordial y portal, explorando sus límites y posibilidades físicas, emocionales y relacionales. Reconociendo la fusión entre vida personal y colectiva que acontece en el cuerpo, estos experimentos se han convertido en la base de procesos pedagógicos radicales, autorreflexivos e íntimamente políticos, configurando un territorio para la elaboración y producción de saberes encarnados.
A partir del potencial de la performance y el arte como espacios para expandir un sentido visceral de intimidad—entendida como responsabilidad relacional—su trabajo combina performance-pedagogía (la práctica performática como proceso pedagógico de desaprendizaje y reaprendizaje), Ternura Radical (un modo de re-existencia político-afectiva), transfeminismo (feminismo interseccional e inclusivo de las identidades trans) y decolonialidad (interrogación crítica de los legados coloniales en nuestros cuerpos, subjetividades y relaciones). A través de esta constelación, explora formas de crear y cultivar modos de ser que confronten e interrumpan las violencias inherentes a nuestra construcción como sujetos modernos, mientras orienta la brújula vital hacia un reencantamiento con la propia vida.
Desde el cuerpo, Dani explora nuestra capacidad de percibir y relacionarnos a través de múltiples sentidos y modos de saber, habitando las contradicciones, incoherencias y vulnerabilidades que emergen en los procesos de devenir. Su trabajo se atreve a vivir a través y más allá de las identidades, danzando entre la materia y el misterio en una modulación constante y situada de un cuidado creciente en proporción al riesgo.
Dani cuenta con un Máster por la Universidad Autónoma de Barcelona (2016); Máster por el Programa de Estudios Independientes (PEI/MACBA), dirigido por Paul B. Preciado en el Museo de Arte Contemporáneo de Barcelona (donde también integró el equipo pedagógico, facilitando talleres de performance entre 2014 y 2015); una Licenciatura en Teatro Creativo y Prácticas de Artes Visuales por el Dartington College of Arts (Reino Unido, 2007); y un Diploma en Mímica y Teatro Físico por la Desmond Jones School (Reino Unido).
Además, ha realizado diversos entrenamientos a lo largo de los años, estudiando metodologías de teatro físico y antropológico, performance y artes visuales, así como prácticas somáticas y físicas, incluyendo Qigong, Suzuki, Yoga, Butō, Movimiento Auténtico, danza contemporánea, acrobacia y clown.
Dani ha impartido cursos y presentado su trabajo en cientos de espacios institucionales y autónomos en Europa (Italia, Portugal, Inglaterra, Escocia, Grecia, Austria, Letonia, Polonia, España, Eslovenia, Croacia, Alemania, Francia y Bulgaria) y en las Américas (Brasil, Colombia, México, Costa Rica, Curazao, Guatemala, Ecuador, Estados Unidos y Canadá).
Para invitaciones, más información o solicitud de currículum completo, por favor contactar directamente.
Pingback: Aprendiendo a vivir con ternura radical – Contra el silencio todas las voces·
Pingback: TEDX Futuros Possíveis | Dani d'Emilia·