Ações performativas: encarnando justiças dissidentes
Residência de performance na Galeria Peninsula (Porto Alegre, BR)
com Dani d’Emilia, Daniel B. Chavez e Violeta Luna
15-26 de Agosto de 2016
“How to imagine a process of justice that involves healing?”
“Como imaginar um processo de justiça que envolve a cura?”
A partir desta pergunta proposta recentemente pela filosofa e ativista negra Angela Davis durante a residência trabalhamos através de múltiplas genealogías e estrategias feministas para tratar da violência e o cuidado a corpos considerados como não-humanos e/ou periféricos ante as normas patriarcais-coloniais-neoliberais do mundo atual. Utilizamos diversas metodologias de criação provenientes de distintas práticas de performance e as artes visuais, incluindo os exercícios para artistas rebeldes (performance-pedagogía de Gomez Peña, R. Sifuentes e La Pocha Nostra) e outras propostas que visam (des) entreinamentos corporais e a criação coletiva.
Artistas participantes (selecionados por convocatória pública): Violeta Pavão, Miro Spinelli, Claudia Paim, Cali Ossani, Espirito Santo, Betyna Ventu, Paula Blower, Natalie Mirêdia, Manuela Miranda, Ingrid Kali.
No dia 26 de agosto, o grupo abriu o processo ao público mostrando um pouco da pesquisa e vivência desenvolvida nessas duas semanas de trocas e estratégias sensíveis dentro da galeria e redondezas.
FOTOS EM BREVE…
Além deste intercâmbio de artistas o projeto também propõe uma exposição de foto e videoperformance com imagens produzidas durante residência em colaboração com os artistas gestores da galeria Península (Andressa Cantergiani, Leonardo Remor e Denis Rodriguez), a ser realizada em 2017.